Início, meio e fim
- Lorenzo Franchi
- 21 de jun. de 2016
- 1 min de leitura
OBS: Resumo da carta de despedida.

Não adianta insistir, algumas coisas possuem um prazo de validade na nossa vida. Pessoas também. Nós que muitas vezes ignoramos sinais, claros, que sublinham o encerramento de um ciclo.
Não é birra. Mas sabe quando mesmo grato por inúmeras situações, há aquelas que te fazem repensar os porquês? Por que está ali? O que você ainda pode conseguir? A onde quer chegar?
Pois é. Trabalhar em uma determinada empresa é como estar em um relacionamento. Brigas, alegrias, nervosismo, seguido do famigerado comodismo. Este é o pior. A zona de conforto é sua pior inimiga, afinal você já está estabilizado, tem seu espaço, seu público, mas ao mesmo tempo quer mais. Quer fugir, voar, ou como falo ”mudar o mundo!”.
Esta utopia, descobri na marra que, sim, podemos mudar o mundo. O nosso mundo. Pois quem faz o seu mundo é você mesmo.
Em dois anos cresci. Evolui. Muito. Como profissional e cidadão. Aprendi a dar valor as relações do cotidiano, entendi que rotina é para ser vivida, que os detalhes são essenciais, mas são os desafios que nos movem.
Hoje agradeço a confiança que colegas e chefes depositaram em mim. Pois sei que as “aulas matadas” em função de fotos e eventos me ensinaram na prática mais do que qualquer teoria didática.
Meus sonhos são grandes e ambiciosos. Quero ser reconhecido “lá fora” como fui valorado aqui. Me despeço, sabendo que a porta estará sempre aberta. Afinal, nossa história foi escrita com início, meio, fim, mas reticências...
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