No potinho
- Lorenzo Franchi
- 7 de jun. de 2016
- 1 min de leitura

Todos temos, mas poucos dão valor, ou reconhecem.
Sabe aquela pessoa que entra na sua vida de uma hora para outra e, sem pedir licenças, permissão, muito menos cerimônias, torna-se sua amiga? Amiga não, quase irmã.
Pois é. Parece clichê- não gosto dele-, mas é necessário concordar: há momentos que este se faz preciso, ou ideal.
Aquela breve impressão de conhecer alguém, sem saber da onde, atormenta o nosso imaginário. Gostos similares, conversa fácil, riso solto, são características do “nosso encontro”.
Ela zomba, ri das suas desgraças, na maior cara de pau. Fala do seu cabelo, brinca com suas covinhas, te compara às coisas mais absurdas. Cria hipóteses mirabolantes, viaja. Muito.
Na boa, às vezes chega a ser chata.
Podem se passar anos, dias, meses, estar a quilômetros de distância. Não importa. A sintonia será sempre a mesma.
A verdade é que todos precisam de pessoas assim.
Não espere grandes histórias, viva inúmeras aventuras. Acredite: ela pode não te dar os melhores conselhos, mas com certeza, será motivo dos maiores sorrisos.
Pessoas raras. Pessoas simples. Dão vontade de guardar num potinho
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